Editorial ano um número tres

Dizem que para um homem se realizar completamente deve fazer três coisas:

1) Ter um filho (o Nícolas é um projeto da Sílvia, só dei alguns palpites na criação, e procuro ajudar na manutenção e crescimento);

2) Plantar uma árvore. Transplantei um inocente filhote de ficus de uma obra e o plantei no pátio de casa. Oito anos depois, seis metros de altura, copa de dez metros, uma sacola de lixo por dia, estou no google earth graças ao meu filhote.

3)Escrever um livro (tá difícil). Urbanascidades parece o que significa, urbanas cidades (mas não é). Gosto muito de escrever, me acho criativo, espirituoso, divertido e interessante, como qualquer projeto de escritor frustrado e pretensioso. Por isso comecei a escrever cronicas e poesias que reunidas gerariam um livro que se chamaria "História sem nome (de um só) suspeito", retratando basicamente as várias formas de solidão humana. Mas como já ouvi de alguns escritores verdadeiros, em algum momento da tragetória o livro subverte a ordem, inicia uma revolução e toma o poder. O que seria a reunião destas cronicas e poesias (algumas antigas) tornou-se um projeto de romance meio autobiográfico, meio futurista, meio histórico, meio ficcional (tem meio demais). Durante dois anos tentei, nos intervalos das minhas outras atividades escreve-lo, mas como abri várias janelas ao mesmo tempo, sem a técnica para controlar o vento e a direção, ele está emperrado na página cento e poucos, com histórias começadas, outras desconexas.

Meu filhote

Para extravazar minha verborréia e furor de escrita, surgiu o blog. Tenho acompanhado vários blogs que tratam separadamente alguns dos temas que estou propondo. Resolvi tentar reunir em um só aspectos históricos, culturais, artísticos e urbanísticos da cidade de Porto Alegre, expandindo os temas para a arquitetura e urbanismo pelo mundo.

Outro aspecto que tenho observado é que as pessoas em geral não gostam muito de comentar nas postagens dos blogs que acompanho.

Para incentivar meus eventuais leitores e seguidores, vou utilizar a técnica do barmen que para aumentar o movimento, propõe aos frequentadores:

"O primeiro comentário é por minha conta"!