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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Festejos Farroupilhas 2010

“Farroupilhas: ideais, cidadania, revolução,”
A proposta de trabalho para o tema de 2010 é representada através de três aspectos:
- Os ideais: explorar as razões que levaram os farroupilhas a se colocarem em posição antagônica ao Império. Questões como os altos impostos sobre a terra e sobre a produção de charque, a idéia de República e de Federalismo, o direito de escolher (eleger) os representantes políticos, o direito ao tratamento homogêneo entre os servidores militares.
- A cidadania: os farroupilhas enquanto cidadãos, com famílias, com propriedades, com direitos civis, com deveres de cidadãos. A questão da falta de escolas e do analfabetismo. A questão do trabalho campeiro. Destacar momentos de lazer e descontração com jogos, bailes, carreiras, e explorar a questão da religiosidade através da presença da Igreja católica nas questões políticas, dos casamentos e batizados.
- a Revolução: a decisão extrema de pegar em amas para fazer valer direitos cidadãos e para alcançar os ideais que os moviam. Mostrar a movimentação das tropas no território, destacar a vida nas três capitais farroupilhas.
Nesse contexto destacamos as figuras mais importantes da Revolução, tais como:
- Bento Gonçalves da Silva
- Antônio de Souza Netto
- José Gomes Vasconcelos Jardim
- Onofre Pires da Silveira Canto
- Joaquim Teixeira Nunes
- David Canabarro
- Antonio Vicente da Fontoura
- Domingos José de Almeida
- Manoel Lucas de Oliveira
- José Mariano de Matos
- Padre Francisco da chagas Martins de Ávila e Sousa
- Padre Hildebrando de Freitas pedroso
Os estrangeiros:
- Giuseppe Maria Garibaldi
- Luigi Rosseti
- Tito Livio Zambecari
- John Pascoe Grenfell
O objetivo é mostrar tanto os aspectos revolucionários quanto os aspectos de cidadãos e suas famílias fazendo aparecer no cenário às mulheres que, de uma forma geral, são esquecidas pela historiografia.
Podemos trabalhar o desfile temático em 10 invernadas teatralizando:
1.A vida em família;
2.O trabalho: lida do campo e charqueadas;
3.A religiosidade: presença do padre, o casamento e o batizado;
4.As festas: um fandango, a chula, a tava e o truco;
5.Os ideais farroupilhas: assembléia provincial e as lojas maçônicas;
6.Apresentação dos líderes, com suas características;
7.Os estrangeiros engajados na idéia republicana;
8.A revolução: três capitais farroupilhas – Piratini, Caçapava do Sul e Alegrete;
9.A proclamação da república, a bandeira e o hino;
10.Os líderes e seus destinos no pós Revolução.
História (Saga Farrapa marcou o Rio Grande)
As comemorações da Revolução Farroupilha - o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais - relembra a Guerra dos Farrapos contra o Império, de 1835 a 1845. O Marco Inicial ocorreu no amanhecer de 20 de setembro de 1835. Naquele dia, liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram em Porto Alegre pela Ponte da Azenha.
A data e o fato ficaram registrados na história dos sul-ro-grandenses como o início da Revolução Farroupilha. Nesse movimento revolucionário, que teve duração de cerca de dez anos e mostrava como pano de fundo os ideais liberais, federalistas e republicanos, foi proclamada a República Rio-Grandense, instalando-se na cidade de Piratini a sua capital.
Acontecendo-se a Revolução Farroupilha, desde o século XVII o Rio Grande do Sul já sediava as disputas entre portugueses e espanhóis. Para as lideranças locais, o término dessas disputas mereciam, do governo central, o incentivo ao crescimento econômico do Sul, como ressarcimemto às gerações de famílias que lutaram e defenderam o país. Além de isso não ocorrer, o governo central passou a cobrar pesadas taxas sobre os produtos do RS. Charque, couros e erva-mate, por exemplo,passaram a ter cobrança de altos impostos. O charque gaúcho passou a ter elevadas, enquanto o governo dava incentivos para a importação do Uruguai e Argentina.
Já o sal, insumo básico para a preparação do charque, passou a ter taxa de importação considerada abusiva, agravando o quadro. Esses fatores, somados, geram a revolta da elite sul-riograndense, culminando em 20 de setembro de 1835, com Porto Alegre sendo invadida pelos rebeldes enquanto o presidente da província, Fernando Braga, fugia do Rio Grande.
As comemorações do Movimento Farroupilha, que até 1994 restringiam-se ao ponto facultativo nas repartições públicas estaduais e ao feriado municipal em algumas cidades do Interior, ganharam mais um incentivo a partir do ano 1995. Definida pela Constituição Estadual com a data magna do Estado, o dia 20 de setembro passou a ser feriado. O decreto estadual 36.180/95, amparado na lei federal 9.093/95, de autoria do deputado federal Jarbas Lima (PPB/RS), especifica que "a data magna fixada em lei pelos estados federados é feriado civil".
Abaixo, imagens do desfile Farroupilha em 2009 

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