A fotografia infravermelha é uma das mais fascinantes técnicas do mundo fotográfico, e está comemorando seu 100º aniversário este ano .A técnica permite captar a luz que é invisível ao olho humano. A primeira fotografia usando este recurso foi feita pelo professor Robert Williams Wood, e foi publicada no Royal Society Journal em 1910, como uma ilustração para o jornal.
A técnica tornou-se popular em meados de 1960 quando alguns artistas fizeram experimentos afim de conseguir efeitos diferentes e atraentes. Jimi Hendrix, Frank Zappa e Donovan usaram fotos com infravermelho na capa de seus álbuns.
Neste post, apresentamos alguns exemplos da fotografia infravermelha de tirar o fôlego.
Aniko
por Dave Wild
A impressão que se tem é de se observar um mundo fantástico, com uma paleta de cores diferente da que conhecemos. A combinação de efeitos é uma extraordinária viagem a algum lugar imaginário. Uma arte que é também uma forma lúdica de apresentar o reverso da beleza natural.
Uma boa fotografia depende de muitos fatores. O ângulo, o enquadramento, a técnica e, especialmente, um bom observador por trás das lentes. Todos esses elementos juntos podem resultar em fantásticas imagens. No entanto, geralmente cria-se imagens que já conhecemos e esperamos.
Para criar variantes dessas imagens existem algumas técnicas como a fotografia em infravermelho, por exemplo. Uma técnica, sem dúvida, das mais interessantes e curiosas, usadas com diferentes propósitos, desde estéticos até militares.
O infravermelho é uma forma de luz invisível ao olho humano que transmite o calor. É refletida e absorvida, de maneira mais significativa, por fontes que emitem o calor (seres vivos), embora também seja produzida por meios de fontes de luz artificial. Mas nem o olho humano, nem sensores fotográficos comuns são capazes de captar o infravermelho. Sendo assim, os entusiastas devem estar munidos de equipamentos especiais para realizar tais fotografias.
O céu azul claro, por exemplo, quase dispensa por inteiro a luz infravermelha, enquanto a grama e as folhas a refletem em grande quantidade. Ao captar essa paisagem em infravermelho, observa-se que o céu, geralmente, torna-se escuro, enquanto as folhas verdes aparecem em um branco brilhante. É certo que no estilo perde-se um pouco do realismo, mas talvez por isso as imagens sejam tão atraentes: captam um nível de abstração arrebatador.
As imagens produzidas por esta técnica permitem uma visão diferente do mundo ao nosso redor, como se estivéssemos observando um universo onírico e enigmático. As cores e os tons produzidos provocam os sentidos e oferecem uma nova perspectiva às cenas mais comuns. Existe a impressão de uma visão além do que se está vendo de fato, como um cuidadoso mapeamento, ou um efeito térmico.
Para o fotógrafo Zach Stern, especialista em fotografias em infravermelhos, um artista deve equilibrar a acessibilidade, surpresa e beleza. E a técnica em questão faz tudo isto de maneira magistral. O infravermelho também é um meio excelente para a representação de um tema específico, enfatizando alguns pontos da imagem, de um modo belo e inesperado. A técnica já foi usada por soldados na Segunda Guerra Mundial, para detectar abrigos camuflados, e por policiais e equipes de segurança, além de ajudar em projetos de mapeamento florestal e urbano.
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The People Watching - by zachstern
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Mais em: supercomentario
fonte; google e Regane borges, do Obvius.
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