Por Valdir Zwetsch
A
cena não podia ser mais clássica. Um hidrante estragado jorrando água,
meia dúzia de desocupados na calçada, o calor úmido e sombrio faziam da
1st. Street naquela manhã um contraste estranho com o que rolava ao
redor. Era agosto de 1980 e Nova York estava embaixo de um calor seco e
duro de agüentar. Parado junto à sarjeta onde a água que escapava do
hidrante formava um rio, numa esquina dark do barra-pesada Lower East
Side, o motorista do táxi perguntou: – Tem certeza que é aqui?
Olhei mais uma vez pro papelzinho com o endereço. Era.
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