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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Camburock 77, eu fui.


(Cronica publicada originalmente em 12.02.11)
Yés, I was. Não no quente, circulando nos engarrafamentos da via expressa do Estado de Nova York rumando para a rural cidade de Bethel, no estado de Nova York, no chuvoso fim de semana entre 15 e 18 de agosto de 1969 para invadir com mais de 500 mil pessoas a fazenda de 600 acres de Max Yasgur, e participar do evento único e lendário de música popular da era hippie da paz e amor e da contracultura, transferido do pequeno vilarejo de Woodstock em função da recusa da população.

No final de janeiro de 1977, dois adolescentes com suas mochilas nas costas, quase dezessete anos de vida e “experiências”, alguma grana no bolso e uma imensa vontade de fazer arte da história do rock brasileiro, participando de um festival que, segundo os organizadores do evento, deveria reunir, em Mato Camboriú, atual praia do Pinho, mais de 100 mil jovens à um custo de 700 mil cruzeiros e a promessa de curtir O Terço, Mutantes, Casa das Máquinas, Bixo da Seda, A Chave, Made in Brasil, Rita Lee & Tutti Frutti, Som Nosso de Cada Dia, Eduardo Araújo, Blindagem, e outras bandas menos votadas, e reproduzir toda a magia do “Woodstock quente” em terras tupiniquins.

Um comentário:

  1. Na verdade não sou muito de rock, mas gosto demais de Rita Lee, Elvis. Sem muito barulho...
    abs,

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