Nos anos 90 o rock gaúcho continuou a trilha ascendente da década passada, apesar do recolhimento à nível nacional. Continuaram ocorrendo o surgimento de novas formações, a aproximação com os outros estilos musicais hip-hop, funk, soul, mpb, regionalismo, som pesado, reggae, etc...) foi sendo reforçada. Com a sedimentação do cd e das novas tecnologias, a oportunidade de lançar em selos independentes seus trabalhos facilitou o registro e consolidação de muitas bandas.
O relançamento de "clássicos" de bandas como Garotos da Rua, TNT, De Falla e Replicantes em CD possibilitou a toda uma nova geração de fãs do rock conhecerem e curtirem os trabalhos.
Muitos artistas das bandas dos 80 também partiram para carreiras-solo ou iniciaram novas formações como Jupiter Aplle, Flu, Nei Van Sória, Márcio Petracco, Júlio Reny, Frank Jorge, Wander Wildner, Bebeco Garcia, Marcelo Birck, Plato Divorak, Egisto Dal Santo, Jimi Joe, etc...
Com o fortalecimento do selo Antidoto, da gravadora ACIT, foram colocados em evidencia Maria do Relento, Solon Fishbone, Papas da Língua, Ultramen, Comunidade Nin-Jitsu, Tequila Baby, Armandinho, Bidê ou Balde, Cidadão Quem, Nenhum de Nós, Acústicos e Valvulados, entre outros. A Orbeat, selo da RBS surgido posteriormente lançou bandas como Hard Working Band, Foxy Lady, Diretoria, etc...
A grande maioria das bandas dos 90 não conseguiu se consolidar no mercado nacional, centrando o foco no mercado de música do sul, e pelo fortalecimento da imagem e do público, alçar voos mais altos.
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