Reforma da biblioteca pública de NY e Museu Janete Costa

O escritório de arquitetura Foster and Partners divulgou as primeiras imagens do projeto de reforma para a Biblioteca Pública de Nova York. O edifício, com acesso principal pela 5ª Avenida, terá sua área aberta ao público duplicada, passando de 30% para 66%.

Uma coleção de pesquisas será retirada de sua atual localização, abaixo da sala principal de leitura, e destinada a um local climatizado abaixo do Parque Bryant. Com isso, o espaço descrito pelo escritório como "a biblioteca dentro da biblioteca" ficará aberto ao público.

De acordo com Norman Foster, fundador do escritório, a orientação do projeto buscou seguir as características originais do edifício, de importância histórica para a cidade. Sendo assim, serão preservados detalhes da construção, bem como materiais utilizados e iluminação característica.

Além disso, a criação de novas rotas de circulação do edifício e de novas salas de estudo com vista para o parque são contempladas pelo projeto. "Nós estamos reafirmando o eixo principal da Biblioteca e sua sequência especial de espaços, desde a entrada principal da 5ª Avenida e do Salão Astor até o Salão Gottesman", explicou Norman Foster.

fonte: Gustavo Jazra, piniweb

Edifício do século 19 é requalificado Museu Janete Costa de Arte Popular ganhou reforma do filho da arquiteta, Mario Costa Santos. Um sobrado de 1862 em Niterói (RJ) recebeu uma reforma e requalificação da fachada tombada e agora abriga o novo Museu Janete Costa de Arte Popular, inaugurado em dezembro de 2012. A reforma ficou a cargo do filho de Janete, o arquiteto Mario Costa Santos.

Inaugurado em dezembro de 2012, o Museu Janete Costa de Arte Popular homenageia a arquiteta que pesquisava sobre arte popular. Foi feita uma consultoria para o restauro da fachada neoclássica, que reconstituiu frisos, adornos e outros detalhes, além do estudo de cores para trazer de volta as cores originais. A fachada é preservada como uma Apau (Área de Preservação de Ambiente Urbano). O imóvel, que era uma residência, era acreditado como dois sobrados geminados. Durante a reforma, conta o arquiteto, descobriu-se que se tratava de uma casa única, que foi posteriormente dividida por arcos. Santos, então, mudou o projeto durante a obra, para preservar os arcos, modificando as passagens entre os ambientes. Todas as paredes foram derrubadas, com exceção das paredes autoportantes, feitas de pedra: as quatro externas e a parede central que une as duas metades da casa, uma parede de pedra com 60 cm de espessura. Não foi preciso reforço estrutural, devido à generosidade do dimensionamento da estrutura. O projeto estabeleceu uma nova laje para o andar superior, de concreto pré-fabricado, em substituição aos barrotes de madeira, deteriorados pelos cupins. Os mezaninos não se encostam, formando vãos que permitem a visão de todo o pé-direito, e, consequentemente, que a luz percorra os dois andares da edificação. Dentro do terreno da casa foi construído um anexo, que abriga um café, uma loja e administração. "Ele é todo em alvenaria, para deixar bem à mostra o confronto entre o antigo e o contemporâneo, para ficar entendido o que foi feito hoje e o que já existia. É um museu às claras", explica Santos. Janete Costa foi uma arquiteta pernambucana que morou por anos na cidade, e pesquisava a arte e o artesanato populares. Ela já nomeia uma galeria de arte em Recife e também um espaço dentro do Museu do Homem do Nordeste, fundado em 1979 por Gilberto Freyre também em Recife. Fachada colonial tombada, antes da reforma O mezanino vazado permite que iluminação natural percorra todo o interior A exposição de inauguração também teve curadoria do filho da arquiteta, Mario Costa Santos fonte: Luciana Tamaki, da revista AU