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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Retrospectiva - Urbanascidades, o início

Esta foi a primeira postagem publicada do Urbanascidades no já longínquo 21.03.2010. Assim iniciou a minha proposta para um blog autoral que mostrasse além da arquitetura e urbanismo, ferramentas que fazem parte da minha vida há mais de 30 anos, a arte, cultura, música, fotografia, cinema, teatro e televisão, a cidade de Porto Alegre, o Brasil e o mundo. 

Ao longo das 900 postagens publicadas, procurei manter-me fiel aos meus ideais e ao publico virtual que me acompanhou neste período, e que foram a energia primordial para enfrentar as dificuldades e incertezas, a falta de tempo e a frustração, as tristezas e desilusões. Sem vocês provavelmente o Urbanascidades não teria resistido tanto tempo.
Muito obrigado aos 224 seguidores, as centenas de comentários e as mais de 170000 visualizações de páginas que fizeram nossa história até este momento.
Em 2013, fruto do constante processo de renovação do blog, estaremos alterando a forma e a função do Urbanascidades, focando os temas na Arquitetura e no Urbanismo, e de certa forma "retornando ao útero", em uma parceria com a Arquiteta Sílvia Gatti, do arquiteturadoimóvel.
Mas para os que gostam do formato tradicional do Urbanascidades, os conteúdos e a temática atual vai continuar sendo publicada em 2013, agora em novo endereço, urbanasvariedades.
Desta forma, nossos leitores terão 03 opções de blogs, o urbanascidades, o urbanasvariedades e o arquiteturadoimovel. Esperamos poder continuar contando com suas visitas, comentários e participação,
Um feliz 2013 para todos e muito obrigado por tudo!
21.02.2010 - Comemorando um ano do blog arquiteturadoimovel iniciamos um novo espaço, que pretende apresentar nossa cultura e história, nossa arquitetura, nossos eventos e personagens. Iniciamos com nosso eterno poeta e uma música símbolo de Porto Alegre, composta por nosso atual prefeito, José Fogaça e interpretado por sua esposa, Isabela Fogaça.






O MAPA
Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...

Mario Quintana - Apontamentos de História Sobrenatural

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