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terça-feira, 2 de abril de 2013

Concurso Evolo de Arranha-céus


Olá, Urbanautas.
Depois de apresentar o vencedor do Oscar da Arquitetura, vamos conhecer o concurso que premia os arquitetos por seus projetos inovadores de arranha-céus. Hoje apresentaremos os três vencedores do concurso promovido pela revista norte-americana eVolo, e ao longo da semana publicaremos as 24 menções honrosas.
Bom passeio "de volta para o futuro" e até as próximas postagens.
Paulo Bettanin.


O arquiteto Derek Pirozzi, dos Estados Unidos, foi anunciado vencedor do concurso Skyscraper Competition 2013 com o projeto batizado de "Polar Umbrella". Organizada pela revista norte-americana eVolo, a competição anual reconhece os melhores projetos que redefinem o conceito de arranha-céu, considerando o uso de novos materiais, estética e tecnologia, bem como flexibilidade, adaptação do projeto e inovação digital.

Foram inscritos 625 projetos, de 83 países diferentes. Os trabalhos foram analisados pela comissão de jurados formada for Vincent Callebaut, Giacomo Costa, Julien De Smedt, Hernan Diaz Alonso, Mathias Hollwich, Ed Keller, Marc Kushner, Francois Roche, Roland Snooks, Dongbai Song, Tuuli Sotamaa, Kivi Sotamaa, Tom Wiscombe, Hongchuan Zhao e Zhi Zheng.

Ao todo, foram selecionados três trabalhados vencedores e 24 menções honrosas.

Confira os três primeiros colocados:
Primeiro lugar
Polar Umbrella - Derek Pirozzi (Estados Unidos)
Divulgação

A proposta do arquiteto tem como objetivo principal reconstruir as camadas superficiais de gelo na região do Ártico, evitando o aquecimento da camada terrestre e promovendo o seu resfriamento. Um sistema de tubulação de polietileno distribuído em módulos responsável por bombear a água salgada forma uma camada térmica com formato semelhante ao de um guarda-chuva. A água captada é utilizada para produção de energia renovável por um processo de osmose.

Uma série dessas torres seria estrategicamente localizada nas áreas mais afetadas pelo aquecimento global. A superestrutura flutuante é equipada com laboratórios de pesquisa da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), estações para geração de energia renovável, dormitórios, atrações voltadas à prática do ecoturismo e ambientes ecológicos para a vida selvagem.

Segundo lugar
Phobia Skyscraper
Darius Maïkoff e Elodie Godo (França)
Divulgação

O segundo melhor projeto da premiação, por sua vez, é formado por estruturas modulares pré-fabricadas e foi projetado para Paris. Constituída por duas lajes e uma estrutura vazia, os autores propõem que a torre seja construída com material industrial reciclado.

Apesar de possuírem um sistema rotativo, de modo a possibilitar a abertura dessas unidades móveis a espaços externos, elas são empilhadas, o que possibilita a utilização de um encanamento comum. Os núcleos centrais do arranha-céu são equipados com displays que fornecem informações em tempo real aos residentes, como questões da comunidade, taxas de ocupação e mensagens. Além disso, o edifício contém sistema de coleta de água e painéis fotovoltaicos para obtenção de energia solar.

Terceiro lugar
Light Park
Ting Xu e Yiming Chen (China)
Divulgação

Em consequência da alta densidade populacional dos grandes centros urbanos, os chineses Ting Xu e Tiiming Chen projetaram o arranha-céu flutuante, que promove o desenvolvimento de grandes projetos no ar. Munido de um balão de gás hélio com formato de cogumelo em seu topo, assim como hélices abastecidas com energia solar, o Light Park é uma alternativa às escassas áreas verdes e de lazer.

As diversas plataformas que compõem o prédio abrigam parques, espaços para prática de esportes, casas verdes e restaurantes. Reforçadas com cabos de aço, cada plataforma aponta para uma direção, promovendo o equilíbrio do peso da estrutura e o máximo de iluminação possível em cada nível.

fonte: Gustavo Jazra

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