Quando tinha dez anos de idade, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde viveu durante 14 anos. Em 1943 estudou com Candido Portinari; em 1945 freqüentou o ateliê do paisagista e pintor Roberto Burle Marx e do escultor August Zamoyski; e em 1946, estudou gravura e desenho com Carlos Oswald, Axl Leskoschek e Tomás Santa Rosa Júnior.
Em 1950 foi para Paris, onde estudou na Academia Julian e fez contato com Carlos Scliar e Iberê Camargo, além de reencontrar Portinari. Retornou ao Brasil em 1951 e fundou o Grupo de Bagé, com Glauco Rodrigues e Glênio Bianchetti. Em Porto Alegre, participou do Clube da Gravura, ao lado de Carlos Scliar, Vasco Prado, Glauco Rodrigues e Glênio Bianchetti, entre 1951 e 1955.
Entre 1969 e 1971 foi professor de gravura no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A partir de 1963, passou a orientar alunos do curso de litografia do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, instituição que dirigiu daquele ano até 1978. Entre 1970 e 1978, faz várias palestras e deu cursos de xilogravura, litografia, desenho e pintura no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Dedicou-se também ao mosaico, realizando obras em painéis na Igreja de São Roque, em Bento Gonçalves; no Santuário do Sagrado Coração de Jesus, junto ao túmulo do padre João Batista Reus, em São Leopoldo; e na Igreja de São Sebastião, em Porto Alegre. Publicou dois livros: um de caráter ensaístico sobre arte em geral (Do Conteúdo à Pós-Vanguarda, 1995) e outro sobre técnicas de pintura (Processos Básicos da Pintura, 1996).
Sua obra está presente em inúmeras coleções particulares e em acervos, como no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, na Pinacoteca Pública Aplub (Porto Alegre), no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, e no Museu de Arte Moderna de São Paulo, entre outros.
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