Continuando as homenagens à Semana Farroupilha que tem seu ápice com o 20 de Setembro, iniciadas na semana passada, dedicamos as próximas postagens aos personagens gaúchos como o tradicionalista Paixão Cortes, o escritor Barbosa lessa, símbolos com a estátua do Laçador, contamos resumidamente a história de algumas das principais cidades Farroupilhas com imagens de seus prédios históricos e concluimos com a história da Revolução Farroupilha em quatro capítulos. Esperamos desta forma homenagear os nossos heróis Farroupilhas que acreditaram ser possível construir uma pátria mais justa e democrática e que mantém acesa no coração dos gaúchos a chama de seus ideais republicanos e libertários.
O Hino Rio-Grandense é o hino oficial do estado do Rio Grande do Sul. Tem letra de Francisco Pinto da Fontoura, música de Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real. A obra original possuía uma estrofe que foi suprimida, além de uma repetição do estribilho, pelo mesmo dispositivo legal que a oficializou como hino do estado - A lei nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966.
I.
Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade
Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
II.
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
Trecho suprimido
Em 1966, durante o Regime Militar a segunda estrofe foi retirada oficialmente.
Que entre nós, reviva Atenas
para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
e na virtude, romanos
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