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domingo, 20 de março de 2011

Ignácio de Loyola Brandão

Em minha coluna de Literatura vou tentar resgatar alguns autores, livros e textos que fizeram parte da construção de minha personalidade enquanto leitor e ser que pensa a vida e as relações humanas. Inicio com Loyola Brandão, um ícone da resistencia às ditaduras em geral, com livros pungentes como "Zero" e "Bebel que a cidade comeu" e, no meu caso, principalmente "Não verás país nenhum",uma das obras brasileiras contemporâneas mais atuais e realistas, apesar de ser uma ficção futurista, expondo o homem em sociedade e a relação destes com o meio ambiente. Mais especificamente, o livro é uma abordagem futurista dos resultados sofridos pelo meio ambiente, através do desenvolvimento tecnológico, industrial, que progrediu sem respeitar a natureza e acabou por tornar martirizante as condições de vida no planeta.O enredo se desenvolve em um mundo a frente do atual, numa sociedade futura, que vive com a herança, em todos aspectos, do desastre natural deixado pela sociedade moderna.Esta obra, confesso sem vergonha, serviu de mote para o livro que estou escrevendo.Mas vamos falar do que importa, nosso autor: 


Ignacio de Loyola Brandão (Araraquara, 31 de julho de 1936) é um contista,  romancista e jornalista brasileiro. Desde pequeno, Loyola sonhava conquistar o mundo com sua literatura; se não, pelo menos voltar vitorioso para sua cidade natal. Sua carreira começou em 1965 com o lançamento de Depois do Sol, livro de contos no qual o autor já se mostrava um observador curioso da vida na cidade grande, bem como de seus personagens. Trabalhou como editor da Revista Planeta entre 1972 e 1976.
Dono de um "realismo feroz", segundo Antonio Candido, seu romance Zero foi publicado inicialmente em tradução italiana. Quando saiu no Brasil, em 1975, foi proibido pela censura, que só o liberou em 1979.
Em 2008, o romance O Menino que Vendia Palavras, publicado pela editora Objetiva, ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção do ano.
Obras
A obra completa você encontra no site:
A Saga de um Campeão (1996 - sobre o São Paulo FC)
Contos
Depois do sol (1965)
Cadeiras proibidas (1976)
Obscenidades para uma dona de casa (1981)
Cabeças de segunda-feira (1983)
O homem do furo na mão (1987)
O homem que odiava segunda-feira (1999)
Pega ele, Silêncio (1976)

Crônicas
A rua de nomes no ar (1988)
Strip-tease de Gilda (1995)
Sonhando com o demônio (1998)
Calcinhas secretas (2003)
Romances
Bebel que a Cidade Comeu (1968)
Zero (1975)
Dentes ao Sol (1976)
Não Verás País Nenhum (1981)
O Beijo Não Vem da Boca (1985)
O Ganhador (1987)
O Anjo do Adeus (1995)
A Altura e a Largura do Nada (2006)

Infanto-juvenis
Cães danados (1977). Reescrito e publicado como O menino que não teve medo do medo (1995).
O homem que espalhou o deserto (1989)
O segredo da nuvem (2006)
O Menino que Vendia Palavras (2008)
Viagens
Cuba de Fidel: viagem à ilha proibida (1978)
O verde violentou o muro (1984)
Biografias
Fleming, descobridor da penicilina (1973)
Edison, o inventor da lâmpada (1973)
Ignácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus (1974)
Ruth Cardoso - Fragmentos de uma Vida (2010)
Relatos autobiográficos
Veia bailarina (1997)
Teatro
A última viagem de Borges (2005)

Prêmios
Jabuti de 2008 (melhor ficção)pelo livro "O Menino que Vendia Palavras".
Melhor Ficção pelo romance "zero".Recebeu este prêmio em Julho de 1976.


 


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