Era uma vez, em um reino muito, muito, muito
distante, uma bondosa senhora chamada Dona Cota Maria. Ela vivia em uma vila no
subúrbio de uma grande cidade daquele reino muito, muito, muito distante. Seu
vizinho, seu Nivelbrando Silva, era casado com Dona Ana Fabeta e possuíam seis
maravilhosos filhos. Apesar das dificuldades financeiras, a família de seu
Nível, como os amigos o chamavam, vivia relativamente bem com seus serviços
temporários, as faxinas de Dona Ana e a ajuda dos filhos maiores, que esmolavam
nas esquinas deste reino muito, muito, muito distante. Mas o que realmente
complementava a renda da família era o conjunto de benefícios concedido pelo
reino proporcional ao número de filhos do casal e a renda da família, uma forma
de assistencialismo que, segundo a oposição, tinha um caráter meramente
eleitoreiro e acomodativo.
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