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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Alexandria, no Egito

Alexandria, no Egito

Alexandria ainda carrega em seu nome a importância que ostentou há milhares de anos atrás. Fundada por Alexandre, O Grande, no século 4 a.C. e sede de uma das mais...
Alexandria ainda carrega em seu nome a importância que ostentou há milhares de anos atrás. Fundada por Alexandre, O Grande, no século 4 a.C. e sede de uma das mais importantes bibliotecas da antiguidade, ela é a segunda maior cidade do Egito. São cerca de 5 milhões de habitantes e 20 km de mar Mediterrâneo.
Nas ruas, os vestígios do passado prodigioso ainda permanecem conservados. São castelos, muralhas, casarões e uma cultura rica, formada pela diversidade dos povos que passaram pela região ao longo do tempo.
Certamente, não faltam motivos para conhecer Alexandria – um destino exótico e precioso.

Principais atrações em Alexandria

Uma visita à cidade passa, obrigatoriamente, por dois de seus maiores tesouros: o local em que ficavam o Farol de Alexandria e a Biblioteca de Alexandria.
O Farol é uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo e tem uma história curiosa. Construído na Ilha de Faros em 280 a.C., ele levou o seu nome graças à sua localização – e serviu de inspiração para todas as outras construções semelhantes desde então. O Farol foi destruído no século 14 por um terremoto e, em seu lugar, foi erguido o Forte Qaitbey, de 1480.
Alexandria
O Forte Qaitbey foi construído sobre as ruínas do Farol de Alexandria.
Já a Biblioteca certamente figura em qualquer livro didático de história. Construída no início do século 3 a.C., com o intuito de reunir todo conhecimento da época, ela abrigou por quase um milênio centenas de papiros e livros, além de ser ponto de encontro de grandes filósofos e estudiosos da época. Infelizmente, a biblioteca foi incendiada, provavelmente no século 7, e ainda não há uma versão oficial para a tragédia.


A nova biblioteca de Alexandria chama atenção pela arquitetura moderna e pela riqueza de seu acervo.
A ideia de reconstruir a biblioteca surgiu apenas em 1970 e foi concretizada em 2002, com a inauguração da Bibliotheca Alexandrina. Hoje ela abriga um museu, planetário, laboratórios e um acervo rico. Com uma arquitetura moderna e equipamentos de última geração, ela segue com o objetivo máximo de resgatar o prestígio de sua antecessora.

A Corniche se estende pela orla de Alexandria e é a região mais movimentada da cidade.
Depois de conhecer melhor as preciosidades de Alexandria, faça uma caminhada pela Corniche, o coração da cidade. São cerca de 3 km à beira mar, onde se concentram restaurantes, hotéis e várias opções de comércio. Na região está também a Ponte Stanley, uma obra moderna, com 400 metros de extensão.
Reserve um tempo ainda para o Palácio e os Jardins Montazah. Inaugurados no século 19, eles serviram de residência de verão da família real até a década de 50.

Uma vista da orla e da Ponte Stanley.

O Palácio Montazah chama a atenção pela beleza de sua arquitetura e dos seus jardins.
O Anfiteatro Romano tem proporções pequenas se comparado a outras ruínas do mesmo estilo, mas já foi um dos maiores de Alexandria no início do milênio. Destaque ainda para a Mesquita Abu Al-Abbas Al-Mursi, a maior de Alexandria, datada de 1775.

O Teatro Romano é uma das principais ruínas preservadas em Alexandria.

A Mesquita Abu Al-Abbas Al-Mursi é a maior e mais importante da cidade.
No Museu Nacional de Alexandria, os turistas podem explorar os três andares do palácio Al-Saad Bassili Pasha, todos repletos de itens que contam séculos e séculos de história de todo o Egito.
As Catacumbas de Kom el Shoqafa são um passeio um pouco mais sombrio. Os túneis subterrâneos serviram de cemitério do século 1 a.C. ao 4 d.C. e foram descobertos apenas em 1900.
Outro passeio interessante é o Museu das Joias Reais, que passou por uma reforma recentemente e foi reaberto em 2010. Seu acervo pode, com certeza, trazer um novo significado à palavra “extravagância”: são centenas de joias valiosíssimas, nas mais variadas combinações, formas e acessórios (todas pertencentes à família real).
Entre as demais opções de passeio estão o Museu Greco-Romano, com mais de 40 mil itens que datam desde o século 3 a.C., e o Pilar de Pompeu, cujo subsolo também abriga antigas catacumbas.

O subsolo do Pilar de Pompeu abriga antigas catacumbas.

fonte: www.malapronta.com

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