Alexandria, no Egito
Alexandria ainda
carrega em seu nome a importância que ostentou há milhares de anos
atrás. Fundada por Alexandre, O Grande, no século 4 a.C. e sede de uma
das mais importantes bibliotecas da antiguidade, ela é a segunda maior
cidade do Egito. São cerca de 5 milhões de habitantes e 20 km de mar Mediterrâneo.
Nas ruas, os vestígios do passado
prodigioso ainda permanecem conservados. São castelos, muralhas,
casarões e uma cultura rica, formada pela diversidade dos povos que
passaram pela região ao longo do tempo.
Certamente, não faltam motivos para conhecer Alexandria – um destino exótico e precioso.
Principais atrações em Alexandria
Uma visita à cidade passa, obrigatoriamente, por dois de seus maiores tesouros: o local em que ficavam o Farol de Alexandria e a Biblioteca de Alexandria.
O Farol é uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo e tem uma história curiosa. Construído na Ilha de Faros
em 280 a.C., ele levou o seu nome graças à sua localização – e serviu
de inspiração para todas as outras construções semelhantes desde então. O
Farol foi destruído no século 14 por um terremoto e, em seu lugar, foi
erguido o Forte Qaitbey, de 1480.
Já a Biblioteca
certamente figura em qualquer livro didático de história. Construída no
início do século 3 a.C., com o intuito de reunir todo conhecimento da
época, ela abrigou por quase um milênio centenas de papiros e livros,
além de ser ponto de encontro de grandes filósofos e estudiosos da
época. Infelizmente, a biblioteca foi incendiada, provavelmente no
século 7, e ainda não há uma versão oficial para a tragédia.
A ideia de reconstruir a biblioteca surgiu apenas em 1970 e foi concretizada em 2002, com a inauguração da Bibliotheca Alexandrina.
Hoje ela abriga um museu, planetário, laboratórios e um acervo rico.
Com uma arquitetura moderna e equipamentos de última geração, ela segue
com o objetivo máximo de resgatar o prestígio de sua antecessora.
Depois de conhecer melhor as preciosidades de Alexandria, faça uma caminhada pela Corniche,
o coração da cidade. São cerca de 3 km à beira mar, onde se concentram
restaurantes, hotéis e várias opções de comércio. Na região está também a
Ponte Stanley, uma obra moderna, com 400 metros de extensão.
Reserve um tempo ainda para o Palácio e os Jardins Montazah. Inaugurados no século 19, eles serviram de residência de verão da família real até a década de 50.
O Anfiteatro Romano tem
proporções pequenas se comparado a outras ruínas do mesmo estilo, mas
já foi um dos maiores de Alexandria no início do milênio. Destaque ainda
para a Mesquita Abu Al-Abbas Al-Mursi, a maior de Alexandria, datada de 1775.
No Museu Nacional de Alexandria, os turistas podem explorar os três andares do palácio Al-Saad Bassili Pasha, todos repletos de itens que contam séculos e séculos de história de todo o Egito.
As Catacumbas de Kom el Shoqafa são
um passeio um pouco mais sombrio. Os túneis subterrâneos serviram de
cemitério do século 1 a.C. ao 4 d.C. e foram descobertos apenas em 1900.
Outro passeio interessante é o Museu das Joias Reais,
que passou por uma reforma recentemente e foi reaberto em 2010. Seu
acervo pode, com certeza, trazer um novo significado à palavra
“extravagância”: são centenas de joias valiosíssimas, nas mais variadas
combinações, formas e acessórios (todas pertencentes à família real).
Entre as demais opções de passeio estão o Museu Greco-Romano, com mais de 40 mil itens que datam desde o século 3 a.C., e o Pilar de Pompeu, cujo subsolo também abriga antigas catacumbas.
Muito bom seu blog .
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