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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Réu confesso: Sou alienado!

Vamos tentar juntos a nossa primeira criação literária coletiva.

O tema dessa inacabada crônica iniciou pelo título, que surgiu repentinamente entre muitos pensamentos cotidianos e leituras. Lembro que estava zapeando (sorry, sou antigo)  no Facebook e encontrei uma página especializada em desmentir notícias falsas na internet. Fiquei pensando como somos vítimas da mídia e dos DEformadores de opinião.

Pronto! Escolhido o "enredo" comecei a vasculhar minhas memórias e fui abrindo as gavetinhas secretas dos meus pensamentos para organizar o texto e a espinha dorsal dos conceitos e posicionamentos que pretendia desenvolver.

O que consegui produzir até agora está escrito abaixo. A última frase é a minha ideia inicial para o fechamento da crônica. 

Se tiverem sugestões de encaminhamento as aceito de bom grado. A partir de agora, a historia precisa fluir naturalmente na minha cabeça, pois comigo acontece um fenômeno estranho e fascinante, o texto assume as rédeas e comanda minha vontade, tornando-me um mero digitador das suas decisões.

Um detalhe final, sempre gosto de anotar a data em que interrompo a elaboração do texto, toc de virginiano.

Réu confesso: Sou alienado!

Réu por não assinar revistas de circulação nacional, regional ou municipal.

Confesso não saber quem está pegando quem na novela das oito.

Sou leitor eventual de jornais que caem em meu colo nas recepções, nas esquinas ou trazidos por parentes ou amigos.

Alienado por não assistir as caras e bocas do William Bonner e Patrícia Poeta no Jornal Nacional.

Desinformado por opção dos meios de comunicação tradicionais, menos uma vítima da mídia corporativa que fabrica notícias, comportamentos e estilos para vender produtos, fui lentamente e desapercebidamente me afastando do noticiário cotidiano, e quanto mais longe me colocava, na razão inversa e aparentemente ilógica, mais informado, sagaz e atilado ficava.

Mas não pensem que foi sempre assim. Há algum tempo atrás acordava com os fones de ouvido e o radio do celular sintonizado nas estações de noticias, zapeava os tele jornais para não perder nenhuma informação, devorava jornais e revistas para, aparentemente, ficar bem informado, ou produzir ruídos e distrair meu pensamento das minhas verdades interiores. 

Não me apercebi quando iniciou o processo de desintoxicação, mas me pegava eventualmente divagando ou filosofando internamente, questionando meus fantasmas em suas caixinhas de medos irreais. E, parafraseando os cultores do físico, quanto mais exercitava meu cérebro, mais preparado para maratonas e rústicas mentais ficava.

Atualmente as notícias que chegam são cuidadosamente colocadas em tanques de decantação, passam por filtros e depuradores para, depois desses necessários cuidados, serem absorvidas com espirito critico e parcimônia.

Claro que equívocos são cometidos e algumas inverdades proferidas e falsos conceitos assimilados, mas justamente essas imperfeições tornam a experiência humana uma viagem tão interessante.

Devemos todos nos libertar dos grilhões impostos pelos deformadores de opinião, que submetem a sociedade a filosofias, conceitos e padrões de vida que pasteurizam as classes sociais e culturas regionais, focados no ter acima do ser, fabricando ódios e disputas ...(03.06.2014 - parei aqui)

Vamos iniciar juntos essa jornada desconsiderando tudo que foi escrito por mim até agora.

Um comentário:

  1. Legal te ler e como é bom ficar alienado de certas coisas que querem nos mostrar a todo custo! abraço,chica

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