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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Arquitetura Contemporanea na Alemanha

Walter Gropius, Edifício da Bauhaus, Dessau, 1925-26
"Ao lado do suíço Le Corbusier, os professores da Bauhaus Ludwig Mies van der Rohe e Walter Gropius e também Bruno Taut e Erich Mendelsohn marcaram o estilo internacional, que via América conquistou o mundo.
No fim do século, quando os arquitetos começaram a se despedir do Modernismo, que se tornou monótono, e a novamente construir no vibrante e decorativo, a Alemanha como reação se abriu para influências de todo o mundo. Os grandes mestres do Pós-Modernismo, James Stirling de Londres, Hans Hollein de Viena, Rob Krier de Luxemburgo, Arata Isozaki de Tóquio, Richard Meier de Nova Iorque e muitos outros foram convidados a construir na Alemanha. Sobretudo a Internationale Bauaustellung (IBA) em 1987 trouxe as estrelas da arquitetura para Berlim e desta maneira também inspirou os arquitetos alemães. Assim a capital alemã ainda dividida tornou-se ponto de encontro de amigos da arquitetura de todos os países e deixou muito para trás outras metrópoles com referência à arquitetura.
Os arquitetos estrangeiros apreciam na Alemanha, sobretudo a qualidade da técnica de construção, pois em nenhum lugar é construído mais resistente e solidamente, mesmo que os severos regulamentos de construção sejam às vezes acusados pelos construtores como limitação.
Quando a partir de 1990, após a reunificação, foi necessário reconstruir a infra-estrutura na antiga RDA e Berlim se torna novamente uma capital e metrópole, a abertura ao mundo novamente provou ter sido vantajosa. Lord Norman Foster converteu o antigo parlamento em um novo parlamento alemão. Renzo Piano, Richard Rogers, Daniel Libeskind, Rafael Moneo, Helmut Jahn e muitos outros vieram à cidade e a proporcionaram com suas construções um fluído internacional. Arquitetos alemães, Stephan Braunfels, von Gerkan Marg und Partner, Hans Kollhoff e Josef Paul Kleihues deram a sua contribuição à nova capital. O Ministério Federal, construído por Axel Schultes e Charlotte Frank, é um símbolo da nova arquitetura alemã, que após a Segunda Guerra Mundial se exercitou na modéstia, e novamente representa auto-confiança. Sua arquitetura expressiva e inequívoca, entretanto, deve ser tão conhecida aos telespectadores no mundo todo, quanto a Casa Branca em Washington.
Ministério Federal (Axel Schultes e Charlotte Frank)
O cenário da arquitetura na Alemanha tem várias formas, com um ponto principal na capital, entretanto, por causa do sistema federalista com muitos centros regionais e diferentes correntes. As câmaras de arquitetos, a representação civil oficial, como também as associações livres de arquitetos são igualmente organizadas federalmente. Dez universidades e algumas dezenas de escolas superiores e academias formam 20.000 estudantes de arquitetura. O Museu Alemão de Arquitetura não está em Berlim, mas em Frankfurt am Main e em 2002 recebeu concorrência do Museu de Arquitetura em Munique.
Mesmo que as modas arquitetônicas também mudem rapidamente, o foco de atenção migra nos tempos de hoje para a Áustria, Holanda, Los Angeles, Londres e Basiléia, um importante, e provavelmente o desenvolvimento mais importante da arquitetura contemporânea tem sido exercido sobretudo na Alemanha, a construção ecológica, a pesquisa de energia solar e outros recursos regenerativos para o uso na construção. Casas já têm sido construídas, que não consomem energia, mas ao contrário, distribuem na rede energia solar na forma de eletricidade. Novos métodos de processamento de madeira e sofisticados métodos de construção fazem concorrência à matéria-prima reabastecida e livre de poluentes, e ajudam a evitar métodos de construção prejudicial ao clima e ao ambiente. A indústria alemã de construção está correntemente levando a este caminho do futuro.
Assim a Alemanha é ainda um importante local para a arquitetura mundial, que por inúmeros motivos vale a pena visitar".
Prof. Dr. Falk Jaeger Historiador e crítico de Arquitetura Tradução: Almerinda Cavalcante Stenzel
Copyright: Goethe-Institut, Online-Redaktion online-redaktion@goethe.de Fevereiro de 2003
Fonte: Instituto Goethe


De Bauhaus à arquitetura contemporânea
A arquitetura alemã definiu tendências nos 30 primeiros anos do século 20.  As influências mais fortes vieram de Weimar e Dessau, onde a escola Bauhaus foi fundada em 1920, e o estilo que leva seu nome evoluiu.  Sob a liderança de Walter Gropius e Ludwig Mies van der Rohe, difundiu o estilo até os extremos confins da terra. Hoje, obras-primas de sua síntese de tecnologia, arquitetura e funcionalidade pode ser encontrada em todo o mundo.
"Inóspito" urbanismo
A arquitetura contemporânea da Alemanha sofreu por algum tempo da difícil situação do país após 1945.  Cidades destruídas tiveram de ser reconstruídas rapidamente.  Milhões de pessoas precisavam de um teto sobre suas cabeças.  A qualidade arquitetônica, muitas vezes foi suplantada pelo funcionalismo com orientação economica, principalmente na construção civil, desta forma prestando pouca atenção à formulação de um meio ambiente saudável residencial e de trabalho, cujas conseqüências ainda são visíveis em muitos lugares hoje.
Na parte ocidental da Alemanha dividida, cada vez mais amargas queixas foram ouvidas ao longo da década de 1960 sobre a arquitetura monótona de cidades satélites, os distritos industriais e empresariais sem personalidade arquitetonica nas periferias das cidades, bem como esta construção sem qualidade estragar cidades do interior.  Alexander Mitscherlich chamava de "natureza hostil" de cidades do interior antes que um conceito de planejamento urbano com foco na preservação da arquitetura das cidades e sua personalidade com prioridade política e social, fossem implementados em meados da década de 1970.

Também foram cometidos pecados na Arquitetura e planejamento das cidades, com igual magnitude neste período na ex-RDA. Valiosos edifícios antigos, que ainda estavam de pé, a maioria deles em cidades do interior, foram deixadas para deteriorar ou foram demolidos. Os escassos recursos destinados à construção de habitações foram canalizados maciçamente para monótonas unidades habitacionais na perifeira. Com poucas exceções, os arquitetos tiveram poucas oportunidades para implementar um estilo de arquitetura em consonância com os tempos.
A arquitetura moderna experimental
 Hoje, a Alemanha apresenta um número crescente de exemplos da arquitetura moderna experimental e, no entanto, em sintonia com as necessidades humanas.  Muitas construções ainda devem sua origem ao estilo e filosofia da Bauhaus. As tendências recentes na arquitetura, no entanto, também resultaram na construção de edifícios notáveis, tais como edifícios de alta tecnologia em que importantes elementos funcionais, tais como elevadores, escadas rolantes, e linhas de abastecimento foram transferidos para o exterior da estrutura, onde ( muitas vezes pintados de cores diferentes) que simultaneamente servem como decoração.
Hoje, outras formas de ornamentação como capitéis, molduras e ornamentos em estilo Art Deco estão sendo usados em uma maior variedade de maneiras no sentido da arquitetura como arte, rompendo com o postulado da arquitetura como mero cumprimento da função.

Escalão superior da Alemanha de arquitetos inclui:
Gottfried Böhm, que em 1986 se tornou o primeiro alemão a ser premiado com o Pritzker Architecture Prize.
Günter Behnisch, que projetou não só os prédios e o terreno para os Jogos Olímpicos de 1972 em Munique, mas também no plenário da câmara nova do Bundestag alemão em Bonn em 1993.
Frei Otto, que ficou famosos nos campos de estruturas flexíveis e teto suspenso e orientada para edifícios ecológicos.
Josef Paul Kleihues e Hardt-Waltherr Hamer, que, como diretores de planejamento do Edifício Internacional de Exposições em Berlim influenciaram profundamente os debates sobre a nova arquitetura e no tratamento de habitação em edifícios antigos.
Volker Staab, que estabelece as tendências importantes na construção de museus como Pinakothek der Moderne, Munique e do Georg Schäfer Museum, em Schweinfurt.
Axel Schultes, que venceu em 1993 em Berlim "städtebaulicher Internationaler Ideenwettbewerb Spreebogen" e (juntamente com Charlotte Frank) idealizou a nova Chancelaria Federal Building.


Fonte: Fatos sobre a Alemanha

A torre da BMW foi construída entre 1968 e 1972 e ficou pronta para as olimpíadas de Munique. O projeto é do arquiteto Karl Schwanzer e tem 101 metros de altura.

Museu de Arte Kolumba, em Colônia (Alemanha), um projeto de linhas contemporâneas, que se relaciona com "camadas de história". Já o museu em Colônia está instalado sobre as ruínas de uma antiga igreja, destruída durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Peter Zumthor, 65, arquiteto ganhador do premio Pritzker 2009 de Arquitetura criou uma estrutura de concreto que abriga 17 espaços expositivos de diferentes tamanhos e iluminações, muitos deles expondo camadas de antigas ocupações do local, algumas do século 7. O museu abriga de peças medievais a instalações contemporâneas.


Edifício central da BMW em Leipzig em 2005
projeto do escritório de Zaha Hadid, arquiteta londrina de origem iraquiana, ganhou o concurso realizado em 2002 para o edifício central da fábrica da BMW em Leipzig. Como eixo de ligação entre as áreas de produção – estamparia, pintura e linha de montagem –, o edifíco central também funciona como entrada principal e emblema da fábrica, na qual o Grupo BMW investiu 1,3 bilhão de euros.
Já do saguão de entrada podem-se ver as carrocerias que, transportadas de forma visível e aberta através do edifício central, deslizam quase silenciosamente sobre as cabeças dos funcionários. “Através das esteiras da linha de produção que atravessam o espaço, a obra de arte total representada pela construção da arquiteta londrina Zaha Hadid torna o processo de produção automobilística compreensível para funcionários e convidados”, salienta a firma da Baviera.
“Uma tipologia completamente nova da arquitetura industrial”, foi como o júri do Prêmio Alemão de Arquitetura 2005 avaliou o novo edifício. “O prédio é exemplar para o desenvolvimento da construção do nosso tempo. Ele se distingue pela completude da solução e pela inovação”, justificou o júri de nomes internacionalmente conhecidos sua decisão.

 
 Ampliação do museu da Mercedes em Stuttgart
A capital do Estado de Baden-Württemberg, também cidade da Copa, ganhou da DaimlerChrysler o edifício mais festejado de 2006: o novo Museu da Mercedes-Benz.
Ben van Berkel é o nome do arquiteto holandês vencedor do concurso arquitetônico do prédio sem paredes internas e sem pisos planos. O visitante é conduzido por um elevador para começar um passeio, de cima para baixo, pela história dos automóveis através de rampas que formam, em planta baixa, uma hélice dupla que lembra o DNA humano, segundo afirma o arquiteto.  
Paredes de concreto e 1800 esquadrias diferentes compõem os materiais do novo edifício, que tem tudo para tornar-se, como o seu antecessor, o museu de empresa mais visitado do mundo. O projeto de 150 milhões de euros vem a ampliar o museu já existente, cujo acervo de carros, por motivos de espaço, só ia até 1970.

Prédio central da fábrica da BMW em Leipzig
O projeto da mais famosa arquiteta da atualidade, a iraquiana Zaha Hadid, ganhou o concurso, realizado em 2002, para o edifício central da fábrica da BMW em Leipzig, cidade da Copa localizada no Estado da Saxônia, Leste alemão.
 O prédio, onde se localiza o centro administrativo da fábrica, funciona como eixo ao redor do qual circulam os demais setores da produção: carroceria, pintura e montagem. O projeto foi inaugurado em maio de 2005 e recebeu o Prêmio Alemão de Arquitetura, distinção máxima da arquitetura alemã, no mesmo ano.

Museu da Porsche em Stuttgart
Também a Porsche terá um novo museu. O exemplo da DaimlerChrysler parece ter feito escola. A Porsche, cuja sede também se localiza em Stuttgart, resolveu ampliar seu museu de automóveis. O projeto de 50 milhões de dólares deverá atrair, anualmente, mais de 200 mil visitantes.  
O escritório austríaco de Delugan Meissl foi o vencedor do concurso para o novo museu. O projeto foi escolhido por sua qualidade escultural e por ter contribuído para destacar a Praça da Porsche, localizada em frente ao prédio.

 
 





Mundo BMW em Munique
Bildunterschrift: Mundo BMW foi inaugurado em 2007. O júri do concurso para o prédio do Mundo BMW acertou em cheio ao escolher o projeto do escritório Coop Himmelblau, estrela-mor da arquitetura austríaca, na construção do centro de comunicação e entrega de automóveis da BMW em Munique.
Localizado nas proximidades do Parque Olímpico e da sede da firma em Munique, o Mundo BMW é o cartão de apresentação da montadora bávara. Além de alojar eventos, concertos e exposições, é lá que futuramente o cliente irá apanhar seu novo carro.
"Uma nuvem" é como o arquiteto Wolf Prix, um dos autores do projeto, denominou o imenso pavilhão com coberturas esculturais, apoiadas por um cone duplo. Para Prix, o Mundo BMW concretizou seu sonho de uma "arquitetura voadora". 


Loft L, kadawittfeldarchitektur, Aachen-Alemanha

Capela de São Nicolau von der Flüe’ ou Bruder Klaus Kapelle, em Wachendorf, na Alemanha, também de 2007

The Zollverein School, Essen, Germany

lha do Museu de Berlin – um complexo de museus.

3D model view of Museum Island, computersimulation © art+com - by order of the Prussian Foundation
Localizado no coração da cidade, a famosa Ilha do Museu de Berlin é um dos complexos de museus mais importantes do mundo. O complexo compreende cinco museus de renome mundial, com uma coleção arqueológica e coleções de arte do século XIX. Esse complexo de museus foi designado pela UNESCO como Patrimônio Mundial, em 1999.
Museu das Artes Finas – Arte Moderna
Museum of Fine Arts, Leipzig, façade. Photo: LTS-Schmidt
Agora em sua nova localização, no bairro de Sachsenplatz, o Museu de Artes Finas em Leipzig representa uma das mais antigas e refinadas coleções de arte da Alemanha. O local também serve como um vibrante centro de arte contemporânea.
 
Casa flutuante no Eilbekkanal em Hamburgo
 O pensamento de viver em um barco é para muitos encantador. Toda a experiência de estar cercado por água potável, enquanto desfruta de uma vista magnífica é incrível. Combinando o conforto de uma casa de família tradicional, com o caráter de um barco, Rost Niderehe Arquitetos projetou essa casa flutuante no Eilbekkanal em Hamburgo, Alemanha. A casa barco de madeira e aço reforçam a estética. Segue-se tanto a arquitetura naval, bem como projeto de construção normal. Flutuando sobre as águas frias do canal Eilbek, o barco oferece quartos contemporâneos de uso público do lado de fora (cozinha, sala de jantar) e uso privado no interior (quarto, banheiro)…



Arquitetos: Kazuyo Sejima + Ryue Nishizawa
Estacionamento em Leipzig, na Alemanha. Arquitetura do Escritório HPP: Hentrich-Petschnigg & Partner KG.

Dupli.Casa - Ludwigsburg, Alemanha.
Arquitetura de J. MAYER H. Arquitetos

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