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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Rock 60

No Reino Unido, o movimento trad jazz levou muitos artistas do blues a visitar o país. Enquanto estava desenvolvendo o Concorde, o sucesso "Rock Island Line", de Lonnie Donegan, em 1955, foi a principal influência e ajudou a desenvolver uma nova tendência de grupos musicais de skiffle em todo a Grã-Bretanha, incluindo os Beatles. Foi em solo britânico que se desenvolveu uma grande cena rock and roll, sem as barreiras raciais que mantiveram a "gravações de raça" ou rhythm and blues separados nos Estados Unidos.
Cliff Richard emplacou o primeiro sucesso britânico de rock 'n' roll com "Move It", que efetivamente inaugurou o rock britânico. No início da década de 1960, o seu grupo de apoio The Shadows foi um dos vários grupos a obter sucessos instrumentais. Enquanto o rock 'n' roll caminhava em direção a um pop leve e a baladas fora de moda, grupos de rock britânicos, fortemente influenciados por pioneiros do blues-rock como Alexis Körner, tocavam cada vez mais em clubes e bailes locais e se distanciavam do rock and roll dos brancos norte-americanos. 
The Rolling Stones
Yarbirds
The Animals
The Doors
The Who
Até o final de 1962, a cena do rock britânico tinha ganhado grupos como Beatles debruçados sobre um vasto leque de influências que incluíam a soul music, o rhythm and blues e a surf music. Inicialmente, eles reinterpretaram sucessos-padrão norte-americanos, tocados para dançarinos de twist, por exemplo. Esses grupos acabaram introduzindo em suas composições originalidade, som distinto e conceitos musicais cada vez mais complexos. Em meados de 1962, os Rolling Stones foram um dos numerosos grupos surgidos e que mostravam uma influência blues cada vez maior, juntamente com os Animals e os Yardbirds. No fim de 1964, as bandas The Kinks, The Who, The Doors e The Pretty Things representavam o novo estilo Mod. Perto do final da década, grupos de rock britânico começaram a explorar estilos musicais psicodélicos que faziam referência a subcultura das drogas e experiências alucinógenas.


The Beatles
Hoje é um desafio definir qual foi a maior realização do quarteto de Liverpool entre 62 e 70. As melodias, orquestrações, instrumentação e produção de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, revolucionários em seu tempo; sua conquista da América em 64, que abriu brechas para a invasão de inúmeros grupos britânicos; ou ainda sua constante renovação musical. Os Beatles influenciaram de forma tão decisiva a história da música e a cultura do século que eles alimentam até hoje o sonho de ouvintes e músicos de todas as gerações.
The Roling Stones
Formado em 62, os álbuns gravados entre 64 e 70 representam o período mais fascinante da carreira do grupo, inspirado no nome de uma canção de Muddy Waters, Rollin' Stone. Seu empresário promove a banda com uma imagem de rebeldes e cria a pergunta: Você deixaria sua filha se casar com um Rolling Stone? A partir de 70 o grupo conquistou sua independência musical e financeira, montando sua própria gravadora. Esta nova situação coincidiu com uma explosão criativa.
The Animals
Se há um grupo do boom britânico de r&b que possa se comparar aos Stones na busca da fidelidade do estilo, seria o Animals. A garganta de Eric Burdon, vocalista, em busca dos timbres dos cantores negros americanos. A diferença é que, enquanto os Stones permaneceram um clubinho fechado, os Animals originais se dissolveram em 66, retornando com outras formações.
The Yardbirds
Formado inicialmente por Chris Dreja (guitarra), Jim McCarty (bateria), Keith Relf (vocais/gaita), Paul Samwell-Smith (baixo) e Antony "Top" Topham (guitarra, substituido por Eric Clapton), os Yardbirds passaram por tres mutações de estilos. Sob influencia de Muddy Waters e Bo Diddley, começou em 63 tocando blues, depois enveredaram para o pop- o que ocasionou a saíde de Clapton- e terminaram tocando um rock bastante pesado, por influencia de Jeff Beck e depois de Jimmy Page, tornando-se o primeiro grupo de hard rock da história. Em meio a fase áurea (65/66), ninguém teria imaginado que o grupo teria um fim precipitado em 68.
 The Who
Depois dos Beatles e dos stones, o Who é certamente o grupo inglês mais importante dos anos 60. Evolução natural do Detours e dos High Numbers, o Who não tardou a tornar-se o porta voz da causa "mod". Em 64, incentivados pelos empresários, Roger Daltrey (vocal), Pete Townshend (guitarra), John Entwistle (baixo), Keith Moon (bateria) acentuaram a agressividade das apresentações, transformando a destruição dos instrumentos no final dos shows uma celebração do caos. Tommy (69), a ópera-rock sobre as desventuras de um garoto cego, surdo e mudo, confirmou o talento do compositor Pete Townshend e fez do Who uma lenda em seu própio tempo.

The Doors
A carreira do grupo californiano formado por Jim Morrison (vocalista), Ray Manzarek (tecladista), Robert Krieger (guitarrista) e John Densmore (baterista) foi curta, mas permaneceu como uma das mais importantes para a história do rock. O nome, dado por Morrison, foi tirado do livro "The doors of perception" de Aldous Huxley. A priemira apresentação do grupo, em uma casa noturna, deu o tom do resto da carreira do grupo. Foram expulsos do palco após tocarem "The end".  Em 71, Morrison se afastou do grupo para um exílio voluntário em Paris, onde morreu em circustancias estranhas.

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